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chocolate

  • sobremesas

    Bolo de chocolate

    Uma receita simples demais

    Essa a receita de bolo de chocolate não leva fermento, leite ou ovos, tampouco requer o uso de uma batedeira. Os ingredientes são simples, vegetais e democráticos! Em dias de festa, sirvo com uma calda especial de frutas vermelhas, como na foto. Mas já servi também com calda de chocolate batida com tahine e leite de coco.

    Descobri a receita assim: Nina Rocha (@ninarocha), amiga que muitas vezes divide as panelas comigo nas sextas-feiras, um dia fez para mim um bolo de chocolate de comer rezando, mal podia acreditar que os ingredientes, listados oralmente por ela na ocasião, eram tão simples. Eis que Nina me mandou um tuíte da @cuicadoida com a tal receita escrita de forma curta, sem muitas explicações. Fiz e deu muito certo:

     

    Tenho feito esse bolo há mais de um ano. De lá para cá, troquei a baunilha por extrato de cumaru (deixo as sementes amazônicas descansando dentro da cachaça por pelo menos um mês, e está pronto o extrato!) e testei a temperatura do forno até chegar no ponto que gosto: casca levemente durinha e interior molhado.

    Quando finalmente acertei a melhor versão, escrevi para a @choracuica e ela me contou que a receita é adaptação de um bolo americano “que o pessoal chama de “crazy cake” ou “depression cake”, em referência à Grande Depressão” que rolou nos Estados Unidos nos ano 1930. Na época, as pessoas passavam dificuldades financeiras, então os bolos tradicionais, feitos com ovos e leite, ficaram inacessíveis à maior parte da população. Quem diria que viraria um bolo versátil aclamado pelas pessoas veganas que convivem comigo <3

    Ingredientes para o bolo de chocolate

    3 xícaras de farinha de trigo

    2 xícaras de açúcar cristal (também testei com demerara, fica ótimo)

    1/2 xícara de cacau em pó 100% (pode usar um 50%, se preferir menos amargo)

    2 cl. (chá) de bicarbonato

    1 pitada de sal

    2/3 xícara de óleo de girassol

    2 cl. (chá de extrato de cumaru ou baunilha; ingrediente opcional)

    2 cl. (chá) de vinagre (gosto de usar o de arroz)

    2 xícaras de água

    Modo de fazer

    Pré-aqueça o forno a 180ºC por 10 minutos.

    Numa bacia, misture bem os ingredientes secos.

    Depois, acrescente os líquidos e misture novamente, até a massa ficar bem homogênea. Ela fica bem pesada e grossa, não se assuste!

    Leve ao forno por 40 minutos ou até enfiar um garfo e ele sair bem limpo.

    É fundamental esperar esfriar para desenformar.

    Calda de frutas vermelhas

    2 xícaras de frutas picadas (pode ser framboesa, cereja, morango, frutas silvestres…)

    1 xícara de chá de açúcar cristal ou demerara

    1 cl. (sopa) de óleo de coco

    Para fazer, leve o açúcar ao fogo baixo e espere derreter um pouco.  Adicione as frutas picadas e vá amassando com a ajuda de uma colher de pau. Quando reduzir até chegar num ponto que você considera bom para passar no bolo – tenha em mente que ela vai reduzir ainda mais depois de fria – adicione o óleo de coco para conferir um brilho extra. Desligue o fogo e aguarde esfriar.

    Se fizer o bolo e gostar, considere postar fotos e me marcar nas redes sociais 🙂


    A foto do post é da @taiobabrava

    Pós-produção da Marcela Dini (@marceladini)

    Produção artística da Maria Fernanda (@cozinha.ambua), que contribuiu decorando com a flor comestível lamparina chinesa, que eu adoro catar no jardim dela. O nome científico, a quem possa interessar: Abutilon striatum.

  • bebidas / sobremesas

    Que tal um chocolate quente?

    Minha mãe fazia chocolate quente com muita frequência e isso me traz memórias felizes da infância. Hoje em dia faço minha própria versão nos dias que tô afim de tomar coisinhas quentinhas e gostosas. Uma espécie de autocuidado mesmo, sabe?

    Filmes para assistir tomando esse chocolate quente

    Comecei, de uns dois meses para cá, a fazer lista de filmes que assisti e gostei bastante. Elegi três que possivelmente renovarão sua fé na humanidade, para tomar essa delícia. O primeiro é “A Ganha Pão” (The Breadwinner), que conta a história de uma menina afegã que desafia o regime Talibã com todo o seu feminismo. O longa toca profundamente ao mostrar a situação da fome, bem como a importância das sementes e da agricultura. Já “Pachamama”, que se passa na Cordilheira dos Andes, traz como personagem principal um menino que vive numa aldeia na e sonha em ser um líder xamã. Já dá para imaginar o que vem por aí, né? Por fim, não deixe de ver um dos meus preferidos: Sete Minutos Antes da Meia Noite (A Monster Calls! O personagem principal passa por momentos perturbadores ao lidar com a doença da mãe, até que um um Freixo, uma árvore centenária, chega para contar três histórias. Todos esses filmes me fizeram chorar, então prepare-se, tá?

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  • sobremesas

    Docinho de chocolate com coco

    Esse docinho não leva açúcar e você pode brincar com os ingredientes: se preferir, use outra oleaginosa no lugar da castanha de caju, coloque raspas de limão, e por aí vai.

    Para garantir a consistência, você deve apenas certificar que eles fiquem firmes o suficiente para enrolar, e ao mesmo tempo levemente molhadinhos. 

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  • Receitas / sobremesas

    Calda de chocolate com leite de coco

    Às vezes faço um potinho dessa calda e guardo na geladeira para ter em mãos quando a vontade de comer doce bate, pois ela dura cerca de 4 dias.

    Costumo usar um fio no café, para rechear panquecas ou cobrir bolo ou despejar lindamente por cima de uvas, como na foto desse post, que foi capturada pelas lentes da @diniloris.

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  • Um dedo de prosa

    A beleza pela beleza

    É preciso pedir licença para falar sobre a beleza?

    Qual a importância da beleza na hora de montar um prato caprichado num final de semana especial e onde ela está presente no dia a dia corrido? Há espaço para a beleza pela beleza nesse sistema capitalista, onde cumprimos o papel utilitarista de máquinas desejantes? Há futilidade na beleza?

    Essas perguntas andam me rondando faz tempo, especialmente depois de ter começado a estudar a arte da temperagem do chocolate, coisa que considero parte do meu trabalho – quando falamos sobre a cozinha, uma técnica específica pode ser aplicada em outras receitas, não há limites.

    Numa dessas imersões chocolatudas, quando compartilhei as imagens de uma barra cheia de pétalas de flores laranjas numa quarta-feira à tarde, resultado de vários testes que renderam uma considerável pilha de panelas e bancadas sujas, uma renca de pessoas me escreveu perguntando se o doce estava “à venda”, outras tantas pediram de forma grosseira a receita simplesmente ordenando: “receita?”, e uma mão cheia de gente insinuou sobre a “folga” de fazer chocolate “uma hora dessas”. O mesmo aconteceu quando resolvi fazer shoyu e missô para afastar a mesmice pandêmica e entender melhor esses processos fermentativos, que dependem de fungos específicos.

    Essas reações inóspitas me confirmaram a importância de dedicar tempo à beleza e às amenidades da vida sem pedir licença. Pode ser, por exemplo, um exercício simples de observação de alguma planta comestível (ou não) ou de qualquer outra coisa que que não custe dinheiro algum. Fico feliz da vida olhando de perto o caule das minhas centenas de plantas, suas cores, o encontro das folhas, eventuais frutos, cheiro, superfície, gosto… Parece que isso renova alguma coisa dentro de mim.

    Conversando com uma moça que acompanha meu trabalho sobre o que pode ser belo em meio à feiura, ela me indicou o documentário “Why Beauty Matters?” (por que a beleza importa?), que joga uma luz nesses devaneios. Logo depois o Daniel, meu companheiro, me enviou essa palestra da Professora Lúcia Helena Galvão, onde ela fala justamente sobre o documentário, uma coincidência danada! Espero que gostem – e assistam com olhos críticos!

    Aproveito para compartilhar o post “como usar e onde comprar missô”, que fiz com a ajuda do pessoal lá no Instagram!


    Me encontre pelas redes

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    Blogue: cebolanamanteiga.com
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    Para saber mais sobre o meu trabalho como Planejadora Alimentar

    Com amor e com fome,

    Carolina Dini

  • bebidas

    Creme versátil de inhame

    Esse creme bem quentinho é quase um abraço. Se quiser um ponto mais líquido, fique à vontade para adicionar água aos poucos até chegar na textura que preferir. Para usar nas receitas como creme branco, adicione azeite e sal o quanto baste, assim ele vai ficar mais encorpado e gorduroso. Vale também temperar, tomar com açúcar, derreter chocolate no meio e o que mais couber na sua imaginação!

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  • para guardar na geladeira / Receitas

    Inhame-rei

    Inhame é rei na minha cozinha. Uso o tempo todo para levantar a imunidade quando sinto que meu corpo tá pedindo arrego. É um santo remédio contra os sintomas da TPM, dizem que atua também contra a depressão. Por isso vim passar algumas receitas para incentivar o consumo desse tubérculo maravilhoso!

    Cuidado antes de usar inhame cru

    Se você começar a descascar o inhame e ele coçar a mão, não coma cru, você pode ser uma pessoa sensível aos cristais de oxalato e ter reações severas, ok?

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