Sobre comer na combuca
A combuca é uma coisa tão brasileira e querida que só o fato de ver uma comida fresca ali depositada já acalenta meu coração. Segundo o que li na Wikipédia, “combuca” vem do tupi “kui’mbuka” e significa ‘espécie de cuia’. Lindo, né? É realmente um gesto bonito levar a combuca à boca e sorver o alimento dali de dentro, com a sensação de que todo o conteúdo é meu e só meu, sem qualquer culpa pelo egoísmo da não partilha. Deve ser daí a expressão popular “meter a mão em combuca”, que nada mais significa do que adentrar em terreno onde não se é chamado hahaha.
Eu sempre como tudo que posso desse jeito: feijão, sopas e por aí vai. Hoje a receita tá um cadinho requintada (na foto se vê os hashis, aqueles palitinhos japoneses, mas eu como é com a mão mesmo, confesso.
O que temos para hoje?
Montei uma combuca com chucrute, uma conserva de repolho típica da culinária alemã, consumido em todo o mundo, cuja base é o repolho cortado em finas tiras que passa por um processo de fermentação. Como ele vai demorar pelo menso uma semana para ficar pronto, você pode compor sua combuca com outros ingredientes.Vale colocar nabos, cenouras, beterrabas e por aí vai. Nessa tem também sunomono, uma conserva feita com pepino, vinagre de arroz, açúcar e gergelim, cogumelos caramelados, cubos de manga, gergelim negro e branco. Todos os ingredientes interagem bem, causando contrastes que combinam.
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